As 10 Pragas no Egito
Uma das "Trindades egípcias", vencidas pelas 10 pragas que ocorreram
no Egito antigo. Eram eles (da esq. para a dir.) Horus, o pai, Osiris, o filho,
as vezes retratado como "deus-rã", e Isis, a "mãe de deus". Muito adorados no passado,
mas depois derrotados pelo Deus dos hebreus, hoje fazem somente
parte de museus. Esta imagem está no Museu do Louvre na França.
Prólogo
Todo mundo já ouviu falar nas "dez pragas" que Deus lançou sobre o Egito, nos tempo bíblicos de Moisés. Porém a grande maioria não sabe dizer qual a ordem em que foram lançadas. Alguns não sabem dizer nem o nome de três das dez pragas. De fato, até mesmo líderes religiosos, tanto católicos como protestantes, muitas vezes se envergonham de não saberem responder sobre este assunto. Eles costumam desconversar dizendo que "
os pormenores do passado não são importantes".
Normalmente, ao falarem nas 10 pragas, até "especialistas" se atém em duas ou três, no máximo, dando ênfase à supostos "
truques", ou "
coincidências com eventos climáticos ou naturais", negando assim um conhecimento mais profundo sobre o assunto e desacreditando a narrativa bíblica, que naturalmente não foi lida por eles.
Contudo, para os cristãos verdadeiros, a Bíblia toda é importante, desde o início até o fim, porque são palavras do próprio Deus narrando a nossa história. E os pormenores da nossa história narrados na Bíblia não devem ser esquecidos ou relativizados, porque se estão mencionados é porque são importantes para nós. Todo cristão verdadeiro leva a sério as palavras de Jesus, que disse: "
Nem só de pão viverá o homem, mas de TODA A PALAVRA que sai da boca de Deus" (
Mateus 4:4 - Versão bíblica "
Almeida Corrigida e Revisada Fiel")
Mas quais foram as dez pragas? Qual a ordem em que foram lançadas? Por que foram lançadas? E qual é a mensagem que ela passa para os dias de hoje?
Esta matéria vai responder e detalhar, pormenorizadamente, estas e outras questões, que normalmente são menosprezadas pelos líderes religiosos.
Antecedentes
Um pouco da História
Há quase 4.000 anos atrás, o Egito era a maior potência mundial. Era também uma nação politeísta, e seu povo adorava inúmeros deuses, representados por estátuas.
Jacó e seus 11 filhos (
Judá,
Rubem,
Gade,
Aser,
Naftali,
Manassés,
Simeão,
Levi,
Issacar,
Zebulão, e
Benjamim) foram morar na terra do Egito chamada
Gósen, cedida pelo Faraó egípcio pelos bons serviços que
José (também filho de Jacó), havia feito pelo país. José havia sido anteriormente vendido pelos seus irmãos como escravo aos egípcios por causa de sua interpretação dos sonhos. E foi justamente pela interpretação do sonho do Faraó e de sua integridade que José foi colocado como o segundo homem mais importante do Egito.
Logo os descendentes desses filhos de Jacó, chamados de hebreus, se multiplicaram no Egito. Em Gósen, tida pelo Faraó como a melhor das terras do Egito, os hebreus residiram por 215 anos (de 1728 a 1513 AEC).
No início da estadia no Egito os hebreus não eram escravos. Mas com o tempo, depois que José e todos os da sua geração morreram, subiu um Faraó no trono do Egito que não conhecia José. Vendo este que os hebreus se multiplicavam muito no Egito, tratou de colocá-los sobre dura escravidão. E um dos seus decretos para lidar com os hebreus, controlando sua população, era o da morte dos primogênitos.
A esse decreto, sobreviveu um menino, que foi encontrado nas águas do Nilo e chamado de
Moisés (que significa "
Salvo da Água"), pela filha do Faraó, que o adotou. A filha do Faraó adotou o menino hebreu porque o Rio Nilo era considerado um Deus no Egito e tudo o que vinha dele era considerado um presente daquele Deus.
Moisés, descendente de
Levi, então, cresceu e fez parte da casa real do Egito, onde foi instruído na sabedoria egípcia até ficar adulto.
Moisés, porém amava o povo escravizado e queria libertá-lo. Um dia matou um egípcio que estava golpeando um hebreu e por isso fugiu do Egito, indo para a terra de Midiã, onde ficou morando com
Jetro, pai de sete filhas. Uma delas,
Zípora se tornou sua esposa e lhe deu dois filhos:
Gersom e
Eliézer.
Depois de passar 40 anos em Midiã, Moisés entrou em contato com Deus, perto do monte Horebe, que lhe designou como seu mensageiro para que voltasse ao Egito a fim de libertar seu povo. Moisés voltou assim ao Egito para entrar em contato com o Faraó. Moisés foi até o Faraó para lhe pedir que libertasse seu povo para que este fosse adorar no deserto. Mas Faraó, sentindo-se seguro por causa dos deuses que adorava, se negou a fazer isso.
Moisés transformou, perante Faraó, seu bastão em uma serpente. Mas os feiticeiros egípcios também fizeram serpentes com suas mágicas, de modo que o Faraó não ouviu o pedido de Moisés pela libertação. Além disso, endureceu ainda mais a escravidão dos hebreus, fazendo com que estes culpassem Moisés pela calamitosa situação em que agora se encontravam.
Assim, para obrigar Faraó a libertar os hebreus e fazê-lo saber que quem o estava realmente libertando aquele povo era o Deus deles, chamado
Jeová, contra o qual nenhum Deus egípcio podia competir, foram lançadas as 10 pragas, sobre o Egito e seu povo (que não afetou Gózen e os hebreus).
O Fim dos Deuses Egípcios
Obviamente não sabemos o nome de todos os deuses egípcios. Os principais porém são lembrados até hoje. O próprio Faraó se julgava um deus, de maneira que as pragas foram golpes contra todos os deuses egípcios, sendo alguns deles de forma "
trina", ou "
deuses trinos" ou "
trindades".
Cada golpe seria desferido contra um ou mais deuses, fazendo com que seus adoradores os abandonassem. Assim, as pragas no Egito foram batalhas religiosas do Deus verdadeiro contra os deuses falsos das falsas religiões do Egito.
E as pragas, por ordem de acontecimento foram estas:
1ª - Transformação da Água em Sangue:
Quantos deuses egípcios foram destruídos nessa praga? Ao ferir as águas do Egito (inclusive as águas dos vasos e tigelas dos egípcios), transformando-as em sangue, Deus destruiu o "deus do Nilo"
Hapi. Além de Hapi, os egípcios acreditavam que o próprio rio
Nilo também era um Deus.
Na mesma praga, morreram os peixes do Nilo. No Egito antigo, certas espécies de peixes do Nilo eram adorados como deuses. Seus adoradores os retiravam do rio e os mumificavam colocando-os em santuários.
Houve uma grande sede entre os egípcios e eles foram cavar poços para poderem beber.
Libertou Faraó os hebreus por causa dessa praga? Não. Como os feiticeiros egípcios conseguiram
fazer a mesma coisa, embora não com a mesma proporção, com suas artes ocultas, o Faraó não atribuiu o feito à algum Deus, mas à truques mágicos e não libertou o povo hebreu.
Alguns hoje dizem que Faraó recebeu informes de "
um evento natural que iria acontecer de qualquer maneira", mas não há prova alguma disso. Trata-se de hipótese, pois, caso fosse mesmo um evento natural, sem a intervenção de algum Deus, não haveria como Moisés saber.
O que importou de fato nessa praga foi que a crença em vários deuses egípcios, incluindo 2 dos principais, deixou de existir.
2ª - Râs:
Como Faraó não libertou os hebreus apesar da grande calamidade entre os egípcios por causa da sede, Deus fez subir rãs do Nilo em uma tal quantidade que elas podiam ser encontradas em todos os lugares, inclusive nos fornos onde se faziam pães. As rãs não eram encontradas nos lugares onde hebreus moravam.
Isso foi um golpe mortal no "deus-rã"
Heqt, considerado muito poderoso entre os egípcios. Os egípcios acreditavam que haviam "deuses-rãs" no mesmo séquito que Heqt. Estas rãs teriam "participado da criação do mundo e que agora eram os representantes da fertilidade". Assim, essa praga destronou outros deuses-rãs egípcios da "fertilidade" como
Osíris,
Ptah, e
Sebek.
Os feiticeiros egípcios, com seus truques secretos, não tentaram parar as rãs, mas conseguiram fazer subir ainda mais rãs do Nilo.
O Faraó pediu para que Moisés retirasse aquela praga, sob a promessa de libertar o povo escravo.
Moisés orou a Deus pelo fim da praga e as rãs foram embora. Mas o Faraó não cumpriu o que prometeu.
todavia, a crença nos deuses-rãs havia acabado.
3ª - Borrachudos:
A terceira praga foi o aparecimento, a partir do pó, de borrachudos que atingiram tanto as pessoas do povo como os animais do Egito. Dessa vez e a partir dessa praga, os feiticeiros egípcios não conseguiram fazer igual e admitiram que aquilo era o "dedo de Deus" para o Faraó.
Faraó perdeu a confiança nos seus feiticeiros, mas nem assim se convenceu do poder do Deus dos hebreus e não libertou os seus escravos.
A praga dos borrachudos foi um duro golpe em
Geb, o Deus da terra, que controlava os insetos. Por não ter conseguido impedir que o seu elemento fosse golpeado por outro Deus, a crença nesse deus, por parte dos egípcios acabou.
4ª - Moscões:
Não havia ainda acabado a praga dos borrachudos quando apareceram os moscões em enormes enxames.
A partir dessa praga, foi avisado à Faraó, que obviamente não sabia do fato, que o povo hebreu foi separado do povo egípcio e não sofreu qualquer revés das pragas. Os moscões invadiram apenas as casas dos egípcios, mas nem chegaram perto das casas dos hebreus.
O Egito ficou literalmente arruinado por causa dessa praga e o Faraó disse que mandaria o povo hebreu embora caso essa praga fosse retirada. Moisés pediu pelo fim da praga e quando ela acabou o Faraó, novamente não cumpriu o que prometeu. Apesar disso outros deuses egípcios caíram do altar.
Os egípcios já não contavam mais com Geb para se protegerem dos insetos e resolveram invocar deuses "maiores" que ele. Não funcionou. Três desses deuses egípcios, entre outros "menores", foram desmoralizados: A deusa
Buto, "padroeira do Egito", o deus
Hórus, "protetor do Egito" e a deusa-Céu
Nut, que acreditavam ser a "protetora do ar egípcio".
5ª - Peste no Gado:
No dia seguinte à conversação de Moisés com Faraó, houve uma peste no inteiro gado egípcio - incluindo cavalos, jumentos e camelos. Mas nem uma única cabeça do gado hebreu foi atingida.
De nada adiantou as preces dos egípcios à "deusa-vaca"
Nut (não confundir com a "deusa-céu"
Nut), uma mulher com cabeça de vaca, que acreditavam ser a "protetora do gado egípcio". Seus adoradores ficaram frustrados e a abandonaram.
O Egito já não possuía mais gado suficiente para sobreviver. Iria faltar até o leite para suas crianças, mas nem assim o Faraó recuou. Endureceu seu coração é não dispensou o povo hebreu. Faraó mostrava ser cruel até com seu próprio povo.
6ª - Furúnculos:
Desde a das rãs até a da peste no gado, as pragas foram anunciadas à Faraó, com um dia de antecedência, que elas ocorreriam
Mas esta praga não foi anunciada à Faraó com antecedência. Ela aconteceu no mesmo instante em que este estava em reunião com Moisés e Arão. Estes jogaram cinzas de um forno de calcinação para o ar, perante Faraó, e as cinzas se transformaram em furúnculos. Os furúnculos se espalharam daquele local para toda a terra do Egito, menos para a terra de Gósen.
Os furúnculos atingiram todos os egípcios, desde o Faraó até o seu servo e também o que havia sobrado do seu gado, deixando todos com terríveis e ardentes bolhas pelo corpo todo. Os já desacreditados feiticeiros egípcios foram atingidos de tal forma que não puderam sequer ficar de pé diante de Moisés. Isso minou a confiança dos egípcios em qualquer sacerdote de qualquer religião egípcia.
Tot, Deus da "medicina", que se acreditava conhecer "todas as fórmulas para curar doenças" nada pode fazer. Junto dele o "deus-médico"
Amon-Rá, considerado "curador dos males dos egípcios" se mostrou inútil. Ambos desapareceram durante essa praga.
O próprio Faraó, o obstinado "deus vivo egípcio" atingido por bolhas e humilhado diante de todo o povo nada pode fazer. Mas nem mesmo diante disso, o "deus" Faraó permitiu a saída do povo hebreu. A crença nele por parte de seus súditos estava abalada.
7ª - Saraiva:
Moisés foi então ter com Faraó para dizer-lhe exatamente o que Deus lhe mandou: Que Ele já poderia ter golpeado Faraó mortalmente devido a sua obstinação. E se ele, Faraó, não dispensasse o povo hebreu, no dia seguinte haveria uma saraiva tão forte sobre o Egito, como nunca houve antes.
Foi dado até um aviso para que as pessoas e animais fossem recolhidos, pois se ficassem para fora dos abrigos seriam mortos.
Muitos do povo egípcio, inclusive alguns da corte do Faraó, já temia o Deus dos hebreus (o Deus verdadeiro) e deram consideração a essas palavras. Mas aqueles que preferiram ainda acreditar nos deuses que sobraram, viram cair sobre si uma saraiva tão forte, acompanhada de trovões e fogo, que destruiu tudo o que estava no campo, inclusive quase toda a vegetação, agravando ainda mais a fome já reinante entre o povo do Egito.
Os deuses
Xu,
Reshpu e
Tefnut, que formava a "Trindade responsável pelo tempo no Egito", não importasse o quanto fossem venerados, não puderam impedir essa catástrofe. E desapareceram.
O Faraó chamou Moisés e suplicou-lhe que mandasse parar os trovões, sob promessa de liberar o povo hebreu. Moisés disse que faria parar a saraiva, mas que já sabia que o Faraó e os seus servos
não mostrariam temor ao verdadeiro Deus por causa disso.
E assim aconteceu. O Faraó, mesmo depois de ouvir as palavras de Moisés sobre seu duro coração, assim que viu que as chuvas tinham passado, não permitiu a saída do povo hebreu.
8ª - Gafanhotos:
Foi depois da saraiva que Deus disse a Moisés que deixou o coração do Faraó ficar endurecido, para que Ele colocasse esses sinais no Egito, a fim de que todos saibam que Ele é o único Deus verdadeiro. O único que pode fazer tais coisas.
Quando Moisés foi de novo a Faraó dizer-lhe para soltar seu povo, acrescentou uma pergunta, ordenada por Deus: "
Até quando se negará a se submeter-se a mim (a Deus)
?".
Disse-lhe Moisés também que no dia seguinte o Egito sofreria uma invasão de gafanhotos como nunca se havia visto antes. Ouvindo isso, até os servos mais leais do Faraó ficaram temerosos e lhe perguntaram: "
Por acaso não sabe ainda que o Egito já pereceu?".
O Faraó, vendo seu povo desesperado e querendo mostrar-lhes que era poderoso, mandou chamar Moisés e Arão de volta e perguntou-lhe especificamente quem é que ia para o deserto. Moisés lhe respondeu que iriam todos eles, junto com tudo o que possuíam.
O Faraó, querendo fazer parecer que Moisés era ardiloso, disse-lhe que estavam agindo com más intenções. Ele não queria deixar que os pequeninos saíssem pois queria manter para o Egito uma reserva de escravos. E com essa resposta ele expulsou Moisés de sua presença negando-lhe o pedido de saída antes de acontecer a praga.
Conseguiu Faraó o que queria? Não. Com a sua desastrada tentativa de negociar com Moisés ele aumentou ainda mais o medo que os egípcios tinham do Deus dos hebreus.
Então vieram os gafanhotos e eles foram muito nocivos, comendo tudo o que a saraiva não destruiu. Não sobrou nada verde no Egito e até a terra ficou escura por causa do tapete de gafanhotos que se formou.
Não havia como impedir ou se livrar daquele horror, de modo que Faraó chamou Moisés lhe prometendo mandar embora o seu povo, caso este o livrasse daquela praga. Deus então limpou o Egito, lançando os gafanhotos no mar Vermelho. Porém o Faraó endureceu seu coração e não deixou o povo partir.
O deus
Min, retratado como "aquele que segurava raios com as mãos", sendo o "protetor da colheita do Egito", e aquele que "impedia que o mal tempo afetasse as plantações egípcias" foi, nesta praga tornado nulo.
9ª - Escuridão:
Por três dias houve escuridão no Egito. Todo egípcio não ousou nem se levantar do lugar onde estava, porque não enxergava absolutamente nada a frente. O Egito parou. Mas para o povo hebreu em Gósen havia luz.
Depois disso Faraó, tentou negociar mais uma vez e chamou Moisés, lhe dizendo que poderiam ir até os pequeninos, mas que o gado hebreu ficaria detido. Moisés disse que levaria também o gado, pois seria dele que se tomaria alguns para sacrifícios a Deus e que nenhum único casco do gado seria deixado no Egito.
O Faraó, que não admitia ser contrariado, se obstinou novamente e além de não deixar partir ninguém, disse a Moisés que se ele visse novamente a sua face, morreria. Quais foram as consequências desta praga?
Além de parar o Egito por 3 dias, como se ele estivesse morto, a praga apagou as "luzes de
Rá", o "deus-sol", um dos mais fortes deus egípcios. Também a deusa
Sequet, "fornecedora de luz" não pode fazer nada por seus adoradores.
Tot, o "deus da medicina" que foi destruído na 6ª praga, era também o "deus-lua". Dele alguns ainda esperavam pelo menos a luz da lua a noite. Mas Tot também não conseguiu vencer a escuridão. Seus adoradores não conseguiram nem sequer vê-lo para poder invocá-lo.
10ª - Morte dos Primogênitos Egípcios:
Faraó havia dito que Moisés morreria se ele tornasse a vê-lo. Mas isso não aconteceu. Moisés esteve diante dele para solicitar-lhe saída dizendo que, caso contrário, morreria todo primogênito egípcio, desde o filho do próprio Faraó e de seus servos até o primogênito dos poucos animais que haviam sobrado das pragas anteriores.
O povo do Egito, na quase miséria total, já estava mortificado de terror por causa do Deus dos hebreus, de forma que Faraó prometeu deixar partir o povo.
Mais tarde contudo, ele não acreditou que aquilo que Moisés disse fosse acontecer. Ele acreditava que, como sendo "deus", seu filho também era um "deus" e, sendo mais forte que os outros deuses já destruídos, não poderia ser morto. Diante dessa confiança em si mesmo, não deixou o povo hebreu partir.
A meia noite, conforme havia dito Moisés, todos os primogênitos egípcios, desde o filho do Faraó até o cabritinho das manadas remanescentes estavam mortos. Houve um grande clamor no Egito, porque não havia sequer um lar egípcio sem que houvesse uma pessoa morta dentro dele.
Quase não haviam mais deuses no Egito. Os que sobraram caíram com esta praga. O Deus
Bes, "protetor da casa real" e o próprio Faraó que era considerado um Deus, descendente de
Rá o "Deus sol". O "deus Faraó" não pode salvar da morte o seu "filho deus".
Faraó, depois disso, estava literalmente acabado. Mandou que o povo hebreu fosse embora e ainda pediu a bênção de Moisés. O próprio povo egípcio forçou a saída dos hebreus lhe dando despojos.
A Morte do Último "Deus" Egípcio
Todos os falsos deuses egípcios estavam "mortos". Mas com a abertura do Mar Vermelho, morre afogado o último "deus" egípcio: o próprio Faraó.
É interessante que, ao contrário do que muitos pensam, o Faraó não se chamava
Ramsés II, mas provavelmente
Ni-maat-Re.
Como ele morreu? Convencido de sua total derrota por outro Deus e obcecado pela ideia de vingança, junto com o que sobrou de seu Exército perseguiu os hebreus. Ignorou até a abertura milagrosa de um mar diante de si e por isso foi destruído na água do mar Vermelho.
Foi colocado como mentira até mesmo o que ele disse enquanto estava vivo. O Faraó se vangloriava por dizer que vivia segundo um antigo poema que costumava recitar: "“
Lute a favor do seu nome (do dele mesmo
)... Não existe túmulo para o rebelde contra a majestade dele, e seu cadáver é lançado na água.”
Conclusão:
Depois destes eventos, a história bíblica conta sobre a vagueação do povo hebreu rumo a terra prometida, que duraria 40 anos dentro do deserto do Sinai, até que Moisés, na idade de 120 anos morreu.
Tanto Moisés, quanto toda a sua geração que haviam sido escravos no Egito morreu no deserto e somente a geração que nasceu livre passou para terra que "
mana leite e mel".
Mas a história do que aconteceu aos egípcios marcou tanto as gerações futuras que deixou bem claro uma mensagem, para todas as gerações futuras: Que contra o Deus
Jeová, é o único Deus Verdadeiro, nenhum outro, "deus" ou homem, tem qualquer poder.
Deixa clara também que todos os atuais deuses existentes, incluindo os modernos "deuses trindades" (do catolicismo e do protestantismo), cairão diante do seu poder. O povo de Deus então "
herdará a terra e viverá sobre ela para todo o sempre" (
Salmos 37:29 -
Em algumas versões católicas esse texto está em
Salmos 36:11, com algumas modificações no texto).
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Textos em
Azul - Retirados de obras diversas
Textos em
Verde - Retirados da Bíblia
Período bíblico abrangido nessa matéria:
De
Gênesis 37: 1... que narra a história de José, filho de Jacó, que foi vendido ao Egito, pelos próprios irmãos até
Êxodo 14:29... que narra a libertação através da abertura do Mar Vermelho.
Você mesmo pode ler, na sua própria Bíblia, mais detalhes dessa história.